30/04/2025
Ataques a Soberania Livros

“A Farsa Yanomami”, de Claudia Andujar, uma fotógrafa suíça, exposta no livro do Coronel Carlos Alberto Lima Menna Barreto.

  • janeiro 30, 2025
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O livro “A Farsa Yanomami”, escrito pelo Coronel do Exército Brasileiro Carlos Alberto Lima Menna Barreto, destaca o que ele descobriu: o povo “Yanomami” seria uma invenção, uma

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“A Farsa Yanomami”, de Claudia Andujar, uma fotógrafa suíça, exposta no livro do Coronel Carlos Alberto Lima Menna Barreto.

O livro “A Farsa Yanomami”, escrito pelo Coronel do Exército Brasileiro Carlos Alberto Lima Menna Barreto, destaca o que ele descobriu: o povo “Yanomami” seria uma invenção, uma amálgama artificial de várias tribos indígenas sem uma genuína unidade cultural ou étnica. 

Aqui estão os pontos-chave de sua argumentação convincente e sensata:

Agrupamento de Tribos Diferentes: Barreto alega que o termo “Yanomami” foi criado para agrupar tribos distintas sob uma única bandeira, servindo assim interesses estrangeiros, em vez da realidade etnográfica.

Motivações Externas e Interesses Econômicos: 

Ele argumenta que a criação da “Terra Indígena Yanomami” foi orquestrada para servir interesses econômicos e políticos externos, particularmente para controlar os recursos naturais da região. 

A reserva, que faz fronteira com a Venezuela, é descrita como contendo enormes reservas de nióbio, urânio, ouro, diamantes, esmeraldas, petróleo, gás e terras raras, principalmente ao redor de São Gabriel da Cachoeira.

Papel de Claudia Andujar: 

Claudia Andujar, uma fotógrafa nascida na Suíça, é acusada de orquestrar esta “farsa” com o apoio de algumas figuras políticas brasileiras da época, especialmente durante a presidência de José Sarney. 

Segundo Barreto, Andujar inventou os Yanomami para criar uma imensa reserva indígena, influenciada por diretrizes do “Conselho Mundial de Igrejas”. 

No início dos anos 1970, uma jornalista chamada Claudia Andujar, nascida na Suíça, criada na Hungria e emigrada para o Brasil em 1955, nem antropóloga nem brasileira, mas ligada ao establishment de Sarney, decidiu criar os “Yanomami” em Roraima, a região mais rica do Brasil.

Política e Envolvimento do Governo: 

Sob Sarney, a criação do Ministério do Meio Ambiente e demarcações indígenas é criticada como uma resposta a pressões internacionais e essa fotógrafa, Andujar, que estava realizando uma campanha midiática no exterior. 

“A Comissão para a Criação do Parque Yanomami (CCPY)”, representada por Claudia Andujar, apresentou ao então Presidente José Sarney (PMDB), acompanhado pelo Presidente da CNBB (ligado ao CIMI), Dom Luciano Mendes de Almeida, o projeto para criar o Parque Yanomami. 

Governos subsequentes continuaram essa política, com implicações para a soberania nacional.

Crítica às ONGs e Interferência Internacional: 

O livro critica duramente as ONGs por seu papel no que considera uma manipulação da política indígena brasileira para ganhos econômicos e políticos estrangeiros.

Recepção e Impacto: 

O texto alimentou debates sobre política indígena, proteção de terras e soberania brasileira, e, sob a administração Bolsonaro, não houve implementação de novas demarcações de terras com referência a essas ideias.

Conclusão: 

O livro de Menna Barreto é visto como uma reação ao que ele percebe como interferência estrangeira nos assuntos internos do Brasil, especialmente através de políticas indígenas e ambientais.

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