19/04/2025
Documentários

O Teatro das Tesouras – 2014 – EP 7

  • dezembro 14, 2024
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O sétimo episódio de “O Teatro das Tesouras” narra a eleição presidencial de 2014, marcada pela crise econômica e pela crescente insatisfação popular com o governo Dilma Rousseff

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O Teatro das Tesouras – 2014 – EP 7

O sétimo episódio de “O Teatro das Tesouras” narra a eleição presidencial de 2014, marcada pela crise econômica e pela crescente insatisfação popular com o governo Dilma Rousseff (PT). O documentário argumenta que a reeleição de Dilma, em meio a escândalos de corrupção e ao declínio econômico, foi resultado de manipulação política e da fragilidade da oposição.

Após 12 anos de governo petista, o Brasil colhia os frutos de políticas econômicas desastrosas. A intervenção estatal, o aumento dos gastos públicos e os escândalos de corrupção levaram o país à recessão. O documentário critica o inchaço da máquina pública, a criação de empresas estatais, o superfaturamento de obras da Copa do Mundo e a desvalorização do real.

Em 2013, o Brasil foi palco de manifestações massivas contra o governo Dilma. O documentário destaca a repressão violenta dos protestos por parte do governo e o uso de grupos financiados pelo PT, como os black blocs, para desviar o foco das manifestações e intimidar os manifestantes.

A corrupção volta a ser o tema central da campanha eleitoral, com a revelação do esquema do petrolão, um esquema de corrupção na Petrobras de proporções muito maiores que o mensalão. O documentário explica como o esquema funcionava, com o superfaturamento de contratos e o desvio de dinheiro para o PT, PP e PMDB, com a conivência de Lula e Dilma.

O documentário critica o uso do BNDES para financiar ditaduras latino-americanas aliadas ao PT, como Cuba e Venezuela, enquanto o Brasil enfrentava uma grave crise econômica.

O PSDB, buscando se recuperar das derrotas anteriores, lança Aécio Neves como candidato. Aécio, governador de Minas Gerais e figura de destaque no partido, tenta se apresentar como uma alternativa à Dilma e ao PT, prometendo retomar o crescimento econômico e combater a corrupção.

Eduardo Campos (PSB), surge como uma terceira via promissora, apresentando-se como uma alternativa à polarização entre PT e PSDB. Sua morte em um acidente aéreo, no entanto, muda o cenário da eleição, com Marina Silva assumindo a candidatura do PSB.

Marina rapidamente se torna a principal ameaça à reeleição de Dilma, com um discurso focado na ética, na sustentabilidade e na renovação política. As pesquisas mostram um cenário indefinido, com Dilma, Aécio e Marina disputando voto a voto.

O primeiro turno confirma a polarização entre Dilma e Aécio, com Marina em terceiro lugar. Marina declara apoio a Aécio no segundo turno, na esperança de derrotar o PT.

O segundo turno é marcado por ataques e acusações de ambos os lados. Aécio explora os escândalos de corrupção do governo Dilma e questiona sua competência para lidar com a crise econômica. Dilma tenta desqualificar Aécio, relembrando escândalos do PSDB e acusando-o de ser um neoliberal que irá prejudicar os pobres.

A eleição é decidida por uma margem apertada, com Dilma sendo reeleita com 51,6% dos votos. O documentário levanta suspeitas sobre a legitimidade da vitória de Dilma, apontando para a apuração secreta dos votos, a participação de Dias Toffoli, ex-advogado do PT, como presidente do TSE, e as falhas das urnas eletrônicas.

O documentário conclui que a eleição de 2014 foi mais uma farsa, com a vitória de Dilma representando a perpetuação do PT no poder e a continuidade da corrupção e da crise econômica. O documentário argumenta que a oposição, representada por Aécio Neves, também estava comprometida com o sistema corrupto, não oferecendo uma alternativa real para o país.

A eleição de 2014 é retratada como um sintoma da profunda crise política e moral que o Brasil atravessava, com a população desiludida e sem perspectivas de mudança.

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