19/04/2025
Foro de S.Paulo Olavo de Carvalho

A Nova Estratégia Comunista: Análise do Livro “Em Defesa do Socialismo”, de Fernando Haddad

  • dezembro 20, 2024
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Olavo de Carvalho Desmascara Estratégia Comunista de Fernando Haddad em Análise Contundente Em uma análise perspicaz do livro “Em Defesa do Socialismo” de Fernando Haddad, Olavo de Carvalho

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Olavo de Carvalho Desmascara Estratégia Comunista de Fernando Haddad em Análise Contundente

Em uma análise perspicaz do livro “Em Defesa do Socialismo” de Fernando Haddad, Olavo de Carvalho expõe o que ele descreve como uma estratégia comunista para subverter a sociedade ocidental. Segundo Olavo, o livro de Haddad, publicado em 1998, não é apenas uma homenagem ao manifesto comunista, mas sim uma tentativa de implementá-lo, reformulando a estratégia da revolução comunista mundial, com foco no Brasil.

Haddad e o PT: Um Partido Comunista Disfarçado?

Olavo afirma que o PT já estava aplicando em 1998 a estratégia delineada no livro de Haddad, caracterizando o partido como um partido comunista que busca implantar o comunismo, utilizando uma adaptação da estratégia bolchevique. Para Olavo, o livro de Haddad é uma tentativa de refazer o manifesto comunista, com o apoio do economista Paul Singer.

A Tese Central do Livro e a Absorção Capitalista das Revoluções

A tese central do livro, segundo Olavo, é que o capitalismo absorve as iniciativas do movimento revolucionário mundial, dando como exemplo a revolução sexual que foi absorvida pela indústria da pornografia. Haddad propõe então uma sociedade erótica generalizada que não está limitada a uma parte da população. Olavo ironiza essa proposta, questionando o que seria uma “sociedade neurótica” e comparando a proposta com a promiscuidade de hienas e macacos bonobos.

Influências e Críticas à Dialética Marxista

Olavo afirma que o livro mais influente na vida de Haddad foi “O Capital”, de Karl Marx. Olavo duvida que Haddad tenha lido os três volumes do livro, lembrando que até mesmo o primeiro volume só foi lido inteiro em grupo por professores da USP. Olavo critica a dialética marxista, alegando que ela é usada apenas na teoria e não na prática pelos próprios marxistas. Segundo Olavo, Haddad critica o formalismo burguês, mas acaba utilizando o mesmo formalismo para defender as suas ações.

O Lúmpen Proletariado e a Camada Intelectual

Olavo critica a ideia de que a revolução comunista pode ser alcançada através do lúmpen proletariado e da camada intelectual, afirmando que essa ideia não é original de Haddad e já era utilizada no passado. Segundo Olavo, Haddad tenta apresentar uma nova teoria, mas na verdade está apenas copiando ideias antigas. Além disso, Olavo critica o conceito de classes sociais de Haddad, que segundo ele, ignora classes importantes como os estudantes e os militares.

A Subversão do Mercado e o Modelo Cooperativo

Olavo também critica a proposta de subversão do mercado através de cooperativas, afirmando que essa estratégia já foi utilizada por Stalin na União Soviética. Olavo argumenta que o sistema cooperativo, como o MST, vive de dinheiro do governo e não gera produção. Ele também critica a ideia de que o capitalismo é adaptável, afirmando que a economia comunista não tem capacidade de adaptação.

A Destruição da Família e a Escola de Frankfurt

Olavo argumenta que Haddad busca a destruição da família através da erotização da sociedade, e que essa ideia é baseada na Escola de Frankfurt. Segundo Olavo, a estratégia de Haddad inclui a erotização das relações entre mães e bebês, o que ele considera um absurdo. Ele critica a falta de conhecimento de Haddad sobre os críticos da Escola de Frankfurt, que segundo Olavo, são numerosos e oferecem críticas inteligentes.

A Revolução Brasileira e a Tomada de Poder

Olavo de Carvalho distingue o termo “revolução” de “revolução brasileira”. Enquanto o primeiro termo se refere a um processo de concentração de poder nas mãos de uma elite, o segundo se refere aos esforços do povo brasileiro para tomar o controle de seu destino, passando por cima das elites. Para Olavo, os movimentos de 2015 e a eleição de Bolsonaro representam momentos culminantes da revolução brasileira, demonstrando a tomada de consciência popular.

Crítica ao Formalismo Jurídico e à Tirania Petista

Olavo critica o uso do formalismo jurídico como um instrumento de dominação, alegando que o sistema democrático brasileiro é, na verdade, uma tirania disfarçada. Ele critica a censura à discussão sobre a possibilidade de fraude nas eleições, e afirma que o governo está oprimindo o povo. Segundo Olavo, a opinião majoritária no Brasil não tem canais de expressão e o país vive sob um sistema de dominação tirânica.

A Impossibilidade da Economia Comunista e a Conexão com o Fascismo

Olavo argumenta que a economia comunista é impossível de ser implementada devido à falta de um sistema de preços e cálculos. Para ele, o que existe na prática é uma economia socialista, que é uma mistura de capital público e privado, o que ele associa ao fascismo.

Para Olavo, Fernando Haddad é um intelectual que não percebe as implicações mínimas de suas próprias ideias, e sua estratégia é uma cópia de estratégias anteriores que falharam em criar uma economia comunista. Olavo critica a falta de originalidade de Haddad, a sua adesão ao formalismo jurídico, e sua tentativa de subverter a família e a sociedade brasileira.

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